sábado, 27 de abril de 2013

Braga Semanário - Edição de 26 de Abril


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



“Braga Quinhentista” pelos Bravos da Boa Luz
 
A Associação Cultural e Recreativa Bravos da Boa Luz promoveu no “Dia da Liberdade” uma
verdadeira aula ao ar livre sobre o espólio urbanístico bracarense de D. Diogo de Sousa. Foram cerca de 70 pessoas que assistiram ao longo do trajecto as diversas explicações dadas pelo historiador Rui Ferreira (Braga +) e pelo arqueólogo Ricardo Silva (JovemCoop).

A concentração aconteceu perto do Arco da Porta Nova, uma das portas de entrada da cidade quinhentista. Trata-se de uma obra de referência sobranceira ao ainda actual Campos das Hortas. Curiosamente, alguns dos nomes das nossas principais praças têm nome de Campo, uma marca urbanística do prelado D. Diogo de Sousa.

J. Paraíso
 

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Património + Educação = Identidade
 
Este é o tema do Dia internacional dos Monumentos e Sítios, celebrado a 18 de Abril de 2013. E essa
semana passada foi rica em assuntos sobre o património.

Na 4ª feira, dia 17, a JovemCoop e a Braga+ reuniram no Estaleiro Cultural Velha-a-Branca para ouvir a Professora Paz del Pozo, da Universidad de Leon falar sobre o que é património e como pode ser recuperado.

Esta especialista em património industrial reforçou duas ideias: a de que o património é aquilo com que uma comunidade se identifica, independentemente da classificação pela Lei e que os processos de recuperação do património devem ser bem fundamentados, para melhor se inserirem nas necessidades da comunidade.

Ao longo de duas horas, abordou-se como pode a cidadania intervir em prol do património e como o património industrial, tantas vezes mal tratado, pode ser protegido. Falou-se no conceito das “Fábricas-Museu” ou das “Fábricas na paisagem”. Inevitavelmente, falamos da Fábrica Confiança, último reduto industrial do Séc. XIX que sobrevive em forma de quatro paredes.

Ricardo Silva

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25 de Abril de 2013 - O povo voltou a sair à rua
 
Dizia um amigo meu à uns dias, numa pequena tertúlia de gente que cresceu e se formou com o 25 de
Abril: " Este regime tem defeitos. É mau em muitas coisas, mas dá-me o direito e a liberdade de não votar. Eu não voto, nem quero votar, mas não o quero fazer porque não quero, quero ter o direito de não querer, quero ter a liberdade de não querer, quero decidir o que quero." Anarquista convicto, e coerente sintetizou aquilo que de mais importante o 25 de Abril trouxe a cada um, a Liberdade.
A liberdade de decidir, a liberdade de escolher, a liberdade de pensar, a liberdade de dizer não e de dizer sim, a liberdade de ser ou não ser.

A liberdade como valor superior de qualquer sociedade que se respeita, que acredita em si, que é capaz de olhar em frente encontrando o seu caminho.

A liberdade que Portugal tem que redescobrir para rebentar com as paredes, com os espartilhos com que o querem sufocar.

A Liberdade que assusta tantos. A Liberdade que o "Portugal Velho" odeia, que nunca perdoou ao 25 de Abril a ter transformado na força que modelou e transformou este País nos últimos 39 anos.

Luis Freire de Andrade

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Da neutralidade
 
O alheamento dos cidadãos, relativamente à intervenção democrática, constitui uma das principais
patologias do actual regime.

Quatro décadas de miséria existencial, arraigada numa ditadura que se alimentou e perpetuou na senda do analfabetismo e da alienação, explicam, em parte, os motivos da degradação moral e ética deste país.

Habituado a delegar as competências sobre o seu porvir, o povo português afastou-se dos partidos, permitindo que as estruturas governativas fossem tomadas de assalto por indivíduos totalmente destituídos de princípios e valores norteadores.

39 anos volvidos, apontamos o dedo acusador aos que por nós foram eleitos, negligenciando a nossa quota-parte de culpa no próprio processo de putrefacção.

Agarrado ao mito sebastianista, o cidadão comum aguarda ansiosamente pela vaga neutral e impoluta que traz nos estandartes a imaculada ausência da sigla partidária, ignorando, contudo, que o limbo é a antecâmara do inferno no qual se forjam as maiores traições e desilusões.

Abstivemo-nos, votamos em branco, descomprometemo-nos, ignoramos e não raras vezes desdenhamos jocosamente daqueles que, lutando incansavelmente, quase sempre isolados, nunca deixaram de acreditar.

Bruno Silva

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Uma ideia para a Cidade
 
No passado domingo aproveitei o bom tempo para realizar um exercício físico pela cidade, passando
pelo Complexo Desportivo da Rodovia na direção do Santuário do Bom Jesus. Foi impossível não reparar na imensidão de bracarenses, pais e filhos, a desfrutarem das instalações desportivas na parte oriental da cidade. Pensei logo na notícia que dava conta que a juventude de Braga é a que tem menor taxa de reprovações a nível nacional no sistema de ensino e por isso é bem merecida a brincadeira no primeiro dia da semana. Mais à frente reparei no Instituto de Nanotecnologia parecendo um mundo à parte mesmo que a um Domingo. Aquele espaço que em tempos albergou a Bracalândia, um parque de diversões que nos anos 90, tantos forasteiros, sobretudo galegos, atraia a Braga

João Lopes

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Sondagem
Sondagem Junta da Sé+Cividade+Máximinos

Resultados

(10-04-13)
1 António Carneiro 73

2 José do Egipto Silva 53

3 João Pedro Fernandes 34

4 Outros 11

5 António Sousa 10

6 João Seco Magalhães 10

7 Armando Rosas 06

8 Ilídio Sousa 04

8 Luís Gonzaga Macedo 03

10 António Ferreira 01



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Foto da Semana
Depois da candidatura do António Braga ter ido ao ar e a do PC também, aqui fica a 4ª via

 

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