Em Espanha, esta semana, uma sondagem
surpreendente (ou não) revela que os principais problemas que
preocupam os espanhois são, por ordem de importancia: o Desemprego,
a Corrupção e os Políticos.
Sim, leu bem! No top3 estão
preocupações intimamente relacionadas com o poder político e com
os próprios políticos! 87% das pessoas responderam “não confiar
minimamente” no actual Presidente (Mariano Rajoy) do PP ou no líder
da oposição (Rubalcaba) do PSOE. Isto quer dizer que nem os
próprios militantes acreditam no seu líder!
E não me surpreende, na realidade. A
Espanha está a viver um período bastante complicado no que diz
respeito a suspeitas de corrupção, evasão fiscal, tráfico de
influências e projectos megalómanos que não servem para nada (bem…
serviu para alguns…).
Vive-se então um período de desilusão
colectiva por parte da população com o seu poder político… e
poder real!
Ricardo Freitas
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Para quem será a carapuça?
Uma das características do
provincianismo é dar " crédito " ao ouvi dizer, consta-se
que, ou é voz corrente que.
Esta forma de passar a mensagem quase
nunca exacta, tem tradição histórica na sociedade portuguesa e não
errarei muito, se afirmar que é já uma tradição cultural dos
portugueses.
Esta espécie de jornal da caserna
serve e de que maneira a estratégia de muitos " fazedores de
noticia" que de forma covarde se entrincheiram no anonimato.
José Manuel Ferreira
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Testamento do Libório – 2013
Olha o home! Olha o home!
Que a Troika até o come!!!
Dona Rosita – Morreu o Libório,
finou-se, está a fazer tijolo, bateu a bota, esticou o pernil e que
Deus o tenha muitos anos sem nós!
Sr. Laranjo – Morreu o Libório
Caturra. Filho por engano da Balbina Pinga e do Zéca Bêbado. Sendo
natural da Rua das Palhotas, deixa saudades a todos os Palhoteiros e
Irmãos Vicentinos.
Dona Rosita – Uma homenagem será
prestada pela Câmara Municipal de Braga, dando nome do saudoso, ao
novo conjunto de parquímetros que vão embelezar as vinte e sete
ruas desta Augusta cidade.
Sr. Laranjo – Libório, morreu teso e
magro como um cão.
A troika não lhe deixou nem um tostão.
Dona Rosita – Sendo Home de trabalho
e não dado à gandulagem, não teve direito à isenção de taxas
moderadoras.
Secção de Evandro Lopes
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Carta aberta de um sem-abrigo a um
sem-vergonha
Escrevo-lhe esta, senhor doutor
Fernando Ulrich, que não podia ser senão aberta, já que vai para
dezassete anos que tudo na minha vida é aberto. Durmo a céu aberto
– por isso sou um sem abrigo – e tudo o que tenho e faço é
aberto. Ainda outro dia, estava eu na praça, com um grupo de
estudantes doutorzinhos a falar e a gozar comigo, apareceu uma
brigada que mandou todos despejar tudo o que tínhamos nos bolsos.
Por não acreditar que eu não tinha nada, um polícia meteu a mão
no meu bolso das calças. Eu visto de tudo o que apanho e me dão:
sapatos e ténis, camisolas e kispos, até gabardinas. Mas tenho
alguma digna repugnância pela roupa interior usada, compreende? Não
tinha, como quase nunca tenho, cuecas, e o polícia a única coisa
que apanhou de fumar foi a minha alheira. Como vê, os meus bolsos
também são abertos, para fora e para dentro.
Custódio Braga
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Os desempregados são delinquentes?
Os desempregados são delinquentes?
Esta é a pergunta que todos aqueles que perderam o seu emprego
deveriam fazer. Pode parecer uma pergunta estranha, mas não é.
Se atentarmos no que acontece aos
desempregados deste país de ladrões, vigaristas e demais corja
endinheirada que rouba à vontadinha sem que alguém os meta na
cadeia de uma vez por todas, verificaremos que algo de muito injusto
– direi mesmo, pornográfico – cai sobre as cabeças daqueles
que, sem culpa nenhuma, perderam a sua fonte de rendimento.
António Pereira
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The promotion of Sectarianism in
Portuguese football ( A aguardar a tradução dos nossos colaboradores)
This week I was dumbfounded at
virtually every decision taken by the LPFP. The way I try to see
things are from a logical point of view. Every action or breaking of
a rule should have equal punishment. In various ways the LPFP turned
every wrong corner which was possible. How can they seem to get so
many things wrong in such a short space of time or is it done to keep
all sides of the problem happy and the clubs with lesser voices
quiet?
Karl
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Os oficiais e os cavalheiros
Jorge Paraíso
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A manifestação mais pacífica de
todos os tempos
Ia com alguma expectativa, pois o tema
era sério e a causa muito nobre. Havia sido anunciado pela Câmara
Municipal de Braga que iria concessionar os lugares de estacionamento
à superfície a uma empresa privada (com ligações ao presidente do
Sporting Clube de Braga) e que mais ruas iriam receber parcómetros,
aumentando também, os valores dos mesmos.
Ricardo Silva
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O “Despilfarro”
Em Espanha, esta semana, uma sondagem
surpreendente (ou não) revela que os principais problemas que
preocupam os espanhois são, por ordem de importancia: o Desemprego,
a Corrupção e os Políticos.
Sim, leu bem! No top3 estão
preocupações intimamente relacionadas com o poder político e com
os próprios políticos! 87% das pessoas responderam “não confiar
minimamente” no actual Presidente (Mariano Rajoy) do PP ou no líder
da oposição (Rubalcaba) do PSOE. Isto quer dizer que nem os
próprios militantes acreditam no seu líder!
E não me surpreende, na realidade. A
Espanha está a viver um período bastante complicado no que diz
respeito a suspeitas de corrupção, evasão fiscal, tráfico de
influências e projectos megalómanos que não servem para nada (bem…
serviu para alguns…).
Vive-se então um período de desilusão
colectiva por parte da população com o seu poder político… e
poder real!
Ricardo Freitas
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Para quem será a carapuça?
Uma das características do
provincianismo é dar " crédito " ao ouvi dizer, consta-se
que, ou é voz corrente que.
Esta forma de passar a mensagem quase
nunca exacta, tem tradição histórica na sociedade portuguesa e não
errarei muito, se afirmar que é já uma tradição cultural dos
portugueses.
Esta espécie de jornal da caserna
serve e de que maneira a estratégia de muitos " fazedores de
noticia" que de forma covarde se entrincheiram no anonimato.
José Manuel Ferreira
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Testamento do Libório – 2013
Olha o home! Olha o home!
Que a Troika até o come!!!
Dona Rosita – Morreu o Libório,
finou-se, está a fazer tijolo, bateu a bota, esticou o pernil e que
Deus o tenha muitos anos sem nós!
Sr. Laranjo – Morreu o Libório
Caturra. Filho por engano da Balbina Pinga e do Zéca Bêbado. Sendo
natural da Rua das Palhotas, deixa saudades a todos os Palhoteiros e
Irmãos Vicentinos.
Dona Rosita – Uma homenagem será
prestada pela Câmara Municipal de Braga, dando nome do saudoso, ao
novo conjunto de parquímetros que vão embelezar as vinte e sete
ruas desta Augusta cidade.
Sr. Laranjo – Libório, morreu teso e
magro como um cão.
A troika não lhe deixou nem um tostão.
Dona Rosita – Sendo Home de trabalho
e não dado à gandulagem, não teve direito à isenção de taxas
moderadoras.
Secção de Evandro Lopes
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Carta aberta de um sem-abrigo a um
sem-vergonha
Escrevo-lhe esta, senhor doutor
Fernando Ulrich, que não podia ser senão aberta, já que vai para
dezassete anos que tudo na minha vida é aberto. Durmo a céu aberto
– por isso sou um sem abrigo – e tudo o que tenho e faço é
aberto. Ainda outro dia, estava eu na praça, com um grupo de
estudantes doutorzinhos a falar e a gozar comigo, apareceu uma
brigada que mandou todos despejar tudo o que tínhamos nos bolsos.
Por não acreditar que eu não tinha nada, um polícia meteu a mão
no meu bolso das calças. Eu visto de tudo o que apanho e me dão:
sapatos e ténis, camisolas e kispos, até gabardinas. Mas tenho
alguma digna repugnância pela roupa interior usada, compreende? Não
tinha, como quase nunca tenho, cuecas, e o polícia a única coisa
que apanhou de fumar foi a minha alheira. Como vê, os meus bolsos
também são abertos, para fora e para dentro.
Custódio Braga
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Os desempregados são delinquentes?
Os desempregados são delinquentes?
Esta é a pergunta que todos aqueles que perderam o seu emprego
deveriam fazer. Pode parecer uma pergunta estranha, mas não é.
Se atentarmos no que acontece aos
desempregados deste país de ladrões, vigaristas e demais corja
endinheirada que rouba à vontadinha sem que alguém os meta na
cadeia de uma vez por todas, verificaremos que algo de muito injusto
– direi mesmo, pornográfico – cai sobre as cabeças daqueles
que, sem culpa nenhuma, perderam a sua fonte de rendimento.
António Pereira
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The promotion of Sectarianism in
Portuguese football
This week I was dumbfounded at
virtually every decision taken by the LPFP. The way I try to see
things are from a logical point of view. Every action or breaking of
a rule should have equal punishment. In various ways the LPFP turned
every wrong corner which was possible. How can they seem to get so
many things wrong in such a short space of time or is it done to keep
all sides of the problem happy and the clubs with lesser voices
quiet?
Karl
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Os oficiais e os cavalheiros
A corrida à presidência da Câmara
Municipal de Braga já começou com a presente semana a mostrar que
os candidatos oficiais (dois, para já) estão firmes e determinados.
Com Mesquita Machado fora da corrida por imposição legal, surgem
Ricardo Rio e Vitor Sousa como candidatos à cadeira presidencial da
terceira cidade do país. Ricardo Rio possui, de facto, um currículo
impressionante em termos
Jorge Paraíso
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A manifestação mais pacífica de
todos os tempos
No passado Sábado desloquei-me à Av.
Central, pois ia com o intuito de juntar-me à manifestação,
convocada via facebook, contra os parcómetros.
Ia com alguma expectativa, pois o tema
era sério e a causa muito nobre. Havia sido anunciado pela Câmara
Municipal de Braga que iria concessionar os lugares de estacionamento
à superfície a uma empresa privada (com ligações ao presidente do
Sporting Clube de Braga) e que mais ruas iriam receber parcómetros,
aumentando também, os valores dos mesmos.
Ricardo Silva
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Uma
cidade em torno da sua história
Frequentes vezes se
veicula a ideia de que Braga não estava preparada para ser Capital
Europeia da Cultura, porque os bracarenses não estão
suficientemente sensibilizados para estes âmbitos mais lúdicos da
existência. Outra das ideias afirmadas, por quem sabe, é que falta
bairrismo e amor à terra entre os nativos da capital do Minho. O
crescente interesse manifestado pelos bracarenses em iniciativas que
visam conhecer e decifrar um pouco mais da sua história e identidade
atestam que essa asserção não passa de um mito. Os bracarenses
amam a sua cidade, são barristas quanto baste, mas foram mal
habituados nas últimas décadas.
Rui
Ferreira
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