sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Braga Semanário - Última edição de 2012


http://bragasemanario.wix.com/bragasemanario



Ver mais:
 
 
 

O Alguidar Olímpico



Há sempre um problema quando o português obra.

Estou a falar especialmente da auto-estrada para a Vidigueira que custa milhões e do alguidar olímpico de Braga que já custou 8 milhões de euros.

Os nossos autarcas gostam muito de obrar rotundas, pavilhões, bairros sociais, viadutos e, sobretudo, piscinas. Não sei o porquê desta fixação em piscinas públicas se quase todos eles já têm piscina em casa para refrescar as partes pudengas. Ou melhor, se calhar entendo. Numa piscina podemos sempre argumentar que alguém meteu água na construção da mesma.

Eugénio Queirós

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Para memória futura de um autarca independente



Ser autarca independente, porquê?

Muito embora os partidos políticos sejam instituições que corporizam a democracia, esta não se esgota naqueles.

Muito cedo aprendi isso, empiricamente na minha actividade como presidente de junta.

Já quando, ainda muito novo, fiz parte da assembleia de Freguesia da terra que me viu nascer, assisti a cenas a roçar a violência, nas acesas discussões entre as diferentes fações partidárias que a compunham. Comecei a verificar aí que as pessoas tomavam as suas posições mediante as orientações dadas pelos partidos em reuniões preparatórias. Pressupunha-se que o papel dos deputados eleitos fosse a proposta e defesa de projectos para o desenvolvimento da sua terra, mas nada disso se verificava. Se a ideia em discussão vinha da bancada do poder, logo a oposição se manifesta contra, tão ruidosamente quanto o número de deputados que tinha. Se era a oposição que se aventurava a lançar uma proposta, logo a situação lhes fazia lembrar que quem mandava eram eles e tinham suficiente capacidade para programar o desenvolvimento da terra. Entretanto a freguesia entrava num marasmo confrangedor e definhava no tempo.

João Tinoco

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

O fim da Crise…em Portugal!



Será que é tão difícil terminar com a crise em Portugal?

Será que os 230 deputados, que representam os vários Distritos de Portugal, não têm imaginação para terminar com a crise?

Não. De facto, não seria difícil terminar com os problemas do País se houvesse coragem política para desenvolver o seguinte:

•Criação de círculos uninominais no acto eleitoral (qualquer cidadão saberia quem era o seu Deputado e este não estaria dependente das ideias e regras do Partido);

•Criação da disciplina no Ensino Básico de “Cidadania, Bom Senso e Costumes” (cultivando assim a educação na criança, exercendo o direito de cidadania e o sentido de responsabilidade para o seu futuro);

Jose Manuel Pereira

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

CRISE - Um ajuste com a história. Uma agenda ideológica (2)



Liberdade; Igualdade; Fraternidade.



Com estes três princípios resume-se o espírito da Revolução Francesa. São eles que a partir de 1789 estarão na base de todas as grandes transformações políticas, sociais e económicas, a que se associa o novo conceito de Cidadão que substitui o de vassalo. Cada indivíduo passa a ter Direitos e Deveres no contexto da Sociedade francesa, desaparecendo a vassalagem: em relação ao Rei - expressão divina do poder durante o Regime Absolutista; e em relação ao senhor que caracterizava o feudalismo.

Passa-se de um estádio em que a maioria dos indivíduos tinham acima de tudo Deveres por oposição a uma minoria de priveligiados que acima de tudo tinham Direitos, passa-se para uma sociedade em que todos passam a ter Direitos e Deveres, incluindo o Rei.

Liberdade, Igualdade, Fraternidade transformam-se no grito de mobilização dos revolucionários franceses, sintetizando os Ideais da revolução.

Luis Freire de Andrade

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

O Circuito do Minho



O número um da Ilustração Católica (5 jul. 1913) inaugura com uma série de imagens de acontecimentos da vida nacional, de recantos de Braga (S. João da Ponte e Bom Jesus) e de dois acontecimentos da vida bracarense: o Circuito do Minho e as festas de S. João. Das festas ao santo, publica-se a capela do precursor e um “aspecto das illuminações e ornamentações na avenida do Parque da Ponte”, imagens do fotógrafo Mira Neves.

Catarina Basso

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Há cem anos foi assim:



Tração eléctrica - Os bracarenses rejubilaram pelas noticias que davam como certo a substituirão da obsoleta máquia a vapor por meio de transporte movido a electricidade.



Bens culturais e religiosos da Sé de Braga – Um tal Júlio Dantas em nome do governo tentou levar para Lisboa bens da Sé de Braga tanto livros como outros artigos com valor da Catedral de Braga. Um movimento cívico bracarense fez borregar tais intentos.

Evandro Lopes
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Desejos para 2013 e por aí em diante
Como é normal nesta altura do “campeonato” e após um ano de muitas batalhas a nível pessoal e profissional, é chegado o momento de anunciar alguns dos pedidos feitos ao Pai Natal. Pedidos esses, que, concretizados, contribuam para elevar ainda mais a minha auto-estima Bracarense e Minhota.
Comunicação Social de Braga e do Minho
Que todos os órgãos locais e regionais comecem a tratar pessoas, empresas, instituições, coletividades desportivas e eventos que tenham lugar no Minho como Galécios e não Lusos. Está mais que na altura de virar a página que o Estado Novo e o Regime Pós 25 de Abril trancaram e à qual nos tentaram vincular. Já chega da farsa! Braga foi Capital da Galécia enquanto que a Lusitânia, região que fazia fronteira a Sul com a nossa ancestral região, nem capital tinha no atual território nacional.
João Lopes
 

Sem comentários:

Enviar um comentário