quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Braga Semanário. I - Para memória futura


http://bragasemanario.wix.com/bragasemanario






Em jeito de...

Então como é? Braga que bem podia ter o cognome de Capital da Imprensa Portuguesa, nos tempos que passa nem um Semanário tem?

Capital sim senhor! Então não foi aqui que em 1625 foi impresso o primeiro jornal português, com o titulo de "Relação Universal", também não é aqui que há quase dois séculos tem dois jornais diários. Primeiro o Commércio do Minho e o Eccos do Minho, já neste século substituídos pelo Diário e Correio do Minho. Quanto a outras publicações foram ás dezenas se não centenas, basta consultar a obra: "Imprensa Bracarense" de A. Lopes de Oliveira.

Então o que levou a tal deserto de títulos semanais? Talvez algumas más experiências dos últimos títulos, em alguns casos talvez com perda de respeitabilidade de quem os produzia.

Numa altura dramática do país e de encruzilhada nos destinos da cidade, urge o aparecimento de um titulo que coloque á disposição de personalidades de várias tendências sociais e politicas da cidade o seu ponto de vista sobre os problemas que afectam o pais e a região, ou seja um Fórum.

Para mais com as ferramentas novas que a Internet nos propiciou, não se pode esperar mais para que surja á luz do dia o tal semanário, que de ora avante se chamará BRAGA SEMANÁRIO. Para tal foram convidados bracarenses de posições politicas diversas que aceitaram em colaborar connosco.

Pela minha parte desde já faço uma declaração de interesses, não sou um Nobel da escrita mas tenho seguramente o reconhecimento publico de independência, que há falta dela terá levado aos desaparecimento dos anteriores títulos.

As minhas divisas são a defesa do Minho em geral e de Braga e suas gentes em particular.


Adenda ao em jeito de..



O Braga Semanário chega á Net no mesmo dia que o News Week, esta revista histórica americana deixou de ser editada em papel. Também, curiosamente começamos a editar no dia que se soube que o DN., JN e TSF passaram para as mãos de capitais angolanos.

Evandro Lopes

(Foto noticia)
 
Autárquicas já mexem em Braga
 
O PS-Braga encontra-se num combate interno a cinco, para saber quem é o cabeça de lista a apresentar nas Autárquicas/2013. Houve surpresa, nos últimos tempos, com a sondagem que os socialistas organizaram, pela inclusão de uma quinta figura, o independente (será?) José Mendes, Prof. Da Universidade do Minho.
O PSD segue um caminho mais tranquilo, organizando o seu programa eleitoral. Para essa tarefa, conta com a colaboração técnica da JOVEMCOOP e organizou, nos últimos dias, uma acção em colaboração com as autoridades de Mérida, de maneira de salvaguardar as ruínas da Bracara Augusta.
Legenda da foto: Autor – E L.  - Palestra na sede da Junta de S. Vitor
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Fui há dias abordado e gentilmente convidado pelo filho do Alfarrabista – amigo de longa data – a participar e colaborar num projecto por si engendrado que, segundo aquilo que eu entendi, se trata de um jornal semanário na internet que contará, também, com a colaboração e participação de várias pessoas com pensamento e sensibilidade diversas.

Não sei como é que isso se faz. Também não sei lá muito bem como lhe poderei ser útil. Sei, apenas, que se chamará Braga Semanário, que pretende fazer eco e apresentar vários pontos de vista sobre os problemas da actualidade que afectam o nosso país e a nossa região, e que, no fundo, funcionará como um Fórum.

Ora, a palavra Fórum suscita em mim uma certa curiosidade e simpatia. Ela é o equivalente latino da Ágora grega que, para além de ser o local destinado ao comércio, era, principalmente, o sítio das grandes discussões. Por momentos, chego mesmo a imaginar o velho Sócrates (não confundir com o de Paris) na Ágora de Atenas, a pôr em prática a sua Maiêutica, ajudando a «alumiar» os espíritos dos seus conterrâneos e contribuindo para que cada um deles descubra a verdade, para depois, todos juntos, construírem a verdadeira «Praça Pública».

Termino desejando que este espaço se transforme numa verdadeira «Praça Pública», onde aqueles que nela entrarem saibam ser dignos do epíteto de cidadãos.
* Antonio Lopes Pereira
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Na sequência do convite endereçado pelo filho do Alfarrabita, no
sentido de colaborar no semanário digital “Braga Semanário”, decidi
aceitar colaborar na temática relacionada com ambiente e espaços
verdes.
Trata-se de uma colaboração não permanente, pois a minha
disponibilidade é muito limitada. No entanto, faço votos de que este
semanário se torne um verdadeiro fórum de discussão da nossa cidade,
onde impere o respeito pelo próximo e onde as verdades possam ser
ditas sem a supervisão do lápis azul..
Precisamos de um jornal para a cidadania e de cidadãos que passem para
além do que escrevem e leem nos jornais.
Os portugueses não são vítimas dos políticos, mais grave, são cúmplices…

Raul Rodrigues
cidadão de Braga
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(Passe o rato por cima do texto)
"A imprensa escrita está desde há alguns anos a atravessar uma mudança estrutural profunda, à escala mundial, que se tem traduzido numa forte tendência de queda de receitas em resultado do efeito de substituição do papel pelo online”. Este é o primeiro parágrafo do comunicado da SONAE que, na semana passada, anunciava o despedimento de 48 trabalhadores, entre os quais 38 jornalistas, do diário Público, para cortar 3,5 milhões de euros anuais aos seus custos. Este jornal nunca deu lucro, nem foi criado, há 22 anos, por Belmiro de Azevedo, com esse objetivo. Este “jornal de referência” deu poder – e continua a dar – e o poder, mais cedo do que tarde, acaba por dar dinheiro.
Vem o Público a propósito do que não é, nem deve ser, um “jornal” popular nos tempos que vão correr. Na informação e debate popular os únicos números com muitos zeros que interessam são os dos seus leitores e autores. O canal predestinado à circulação ilimitada é a internet. A agenda da comunicação popular não é a que interessa a um magnate ou a qualquer corporação da classe dominante, a um partido ou a qualquer seita, a algum iluminado ou líder carismático. A comunicação popular há de ser abundante e diversa, feita por muitos e para muitos mais, como se prefigura nas redes sociais.
Tomar da palavra em público só interessará se for para refletir a sobrevida dos pobres e dos “remediados” – a esmagadora maioria social –, que estão a exigir para si uma vida boa, que só o será se romper com isto, isto que temos, isto que temos de mudar.

* Custódio Braga, ex-jovem militante do MRPP
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Meu caro Evandro, aqui vai o meu contributo para o Semanário Bracarense ( edição electrónica ):


Uma das vantagens da globalização, é termos através das ferramentas entretanto disponibilizadas ( Internet e redes sociais )
a possibilidade de tomar conhecimento em tempo real de actividades e acontecimentos nacionais e internacionais.

Esta realidade que não nos era possibilitada num passado recente, permite-nos intervir em jeito de declaração ou comentário escrito,
conferindo-nos maior responsabilidade.

O direito a intervir e a expressar as nossas opiniões, ou por outro lado, comentar discordando de uma qualquer postagem, não dá o direito
a quem quer que seja de insultar ou fazer processos de intenção sobre quem de nós diferente pensa. Deve ser sempre essa a postura de todos quantos
se interessam por ELEVAR O DEBATE DAS IDEIAS num claro afirmar de distanciamento do pensamento único.

Divulgar, debater e reflectir sobre a causa publica, e, escrutinar decisões que em nome público são tomadas por quem de direito é um dever
que a qualquer cidadão a constituição consagra e o seu exercício numa vontade colectiva de reforço de cidadania.

Possibilitar aos Bracarenses diferentes abordagens acerca de acontecimentos nacionais ou locais, sempre numa lógica PEDAGÓGICA e ELEVADA
é pois um desafio que merece reconhecimento.

Ao promotor da iniciativa e meu amigo Evandro Lopes os meus parabéns.


José Manuel Lopes Ferreira

Aquariano -Atento Cidadão do Mundo
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Braga Semanário é Mais Cidade!

Na sociedade actual, possuir informação é estar atento ao mundo que nos rodeia. Hoje em dia, a informação é veiculada de várias formas e disseminada por variadíssimos instrumentos.

As notícias, as histórias, as curiosidades são informação e hoje podem ser partilhadas em suporte de papel, nos blogs, nas redes sociais e visualizadas em qualquer altura e em quase todos os lugares.

Mas nem toda a informação é contada de forma livre ou isenta. Nem toda a informação é sustentada na opinião e conhecimento de quem sabe ou de quem quer dar o seu contributo.

O periódico que aqui se apresenta tem a expectativa de vir cumprir um papel na sociedade bracarense (mas com possibilidade de se estender a qualquer parte do mundo), querendo contribuir para uma sociedade mais participativa, mais empenhada nas causas comuns e com vontade de permitir reflexões sobre matérias da cidade e da sociedade.

As opiniões são construídas a partir da mentalidade e do espírito do seu autor e o leitor pode identificar-se mais, ou menos, com elas. Aqui, apenas se deseja que haja um espaço para partilhar as tais histórias, opiniões, curiosidades e reflexões, em discurso directo, mas sem “acrescentar pontos que desvirtuem a veracidade das histórias”. O ideal é o leitor manter-se atento e combinar as várias posições que aqui serão explanadas, porque todos os quadrantes políticos terão lugar, todas as sensibilidades ideológicas poderão partilhar ideias (e penso que o mesmo se poderá estender aos credos e religiões diferentes, bem como às sensibilidades clubísticas no desporto).

O Braga Semanário será, a meu ver, um espaço livre, fundamentado no respeito e vontade de fazer de Braga uma cidade mais empenhada naquilo que é de todos nós…o direito à cidade, com tudo o que a compõe, ajudando a corrigir defeitos e louvando as boas acções.

Que as ideias aqui emanadas sejam profícuas a Braga e ajudem esta cidade a recolocar-se no mapa da cidadania!

Ao autor da ideia, ao director do semanário e a toda a equipa que o comporá, deixo as minhas felicitações pela vontade e coragem de dar o mote para mais intervenção, que equivalerá a mais cidadania. Braga fica a ganhar por ouvir mais vozes, mais ideias que bem conjugadas, fundamentadas e dialogadas, enriquecerão o panorama intelectual, cultural e cívico da nossa histórica cidade.

Ao Braga Semanário, livre e independente, uma longa e dinâmica vida nas causas brácaras!
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Quando a oportunidade de escrever o que mais natural se encontra na nossa alma e sabendo que o circuito mundial da informação digital, disponibiliza em tempo real toda aquela informação, sinto que mais uma vez, terei a oportunidade de escrever para um meio de comunicação social isento de compromissos e promiscuidade a que estávamos habituados.
Outrora não muito distante no tempo, a liberdade fazia dos portugueses um povo de constante alegria e mesmo com as dificuldades económicas e financeiras, as crianças e adultos tinham a imaginação suficiente e a inteligência necessária para repartir felicidade e empenho nas suas atividades profissionais.
Atualmente e infeliz do nosso destino, encontramos a ausência da alegria e o desaparecimento de atividades económicas que podiam alavancar sem qualquer dificuldade a economia deste país.
Com esta minha presença, no jornal semanário digital, quero agradecer o convite e sem qualquer pejo, comunicar a minha sempre presença com o intuito de exercer mais uma vez a verdadeira cidadania.
Bem hajam
José Manuel Pereira
Técnico Oficial de Contas
(ex-candidato Movimento Missão Minho eleições legislativas 2009)
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Gosto de Braga. Melhor será dizer, amo Braga, a cidade onde Luiz Pacheco passeou, em todo o seu esplendor, a idolátrica. Bracara Augusta também, a maior cidade romana do que é hoje Portugal, espaço segrado desde a Alta Idade Média, onde se acolheu o nosso metropolita. Gosto de Braga e de tudo à sua volta. De Dume, de S. Frutuoso, do Bom Jesus, da Fonte do Ídolo, do filho do alfabarraista, do Adolfo Luxúria Canibal, do António Poças, do António Salvador, do Paulino Carvalho, do Luís Fontes e de tantos outros personagens que ousam desafiar a quietude da realidade. Braga sempre foi uma cidade de dinâmicas, aberta para toda uma região, cosmolopita à sua maneira, muito menos pacóvia que, por exemplo, o Porto de uma burguesia que continua em decadência. Não, Braga manteve-se sempre firme e hirta. Mais, apesar de viver sob os saiotes dos padrecos conseguiu também ser sempre irreverente. Ultrapassada pelas tropas de Napoleão apenas, a cidade afirma-se hoje uma bocado à boleia do Sp. Braga mas a verdade é que o Sp. Braga também apanhou boleia da cidade e de toda a sua mundivivência. Uma cidade única em Portugal porque mantém dois jornais diários (não importa muito como) e que tem na Universidade do Minho um espaço de excelência. Está ali o melhor campus universitário do país e ainda deu para ceder uma fatia ao condado de Guimarães. Braga é todo um reino, é um mundo. Um mundo que merece ser contado e comentado todas as semanas num suporte, o jornal, que muitos dizem estar em decadência mas que será sempre único.

eugenio queiros
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Luis Andrade

Ao ser convidado para escrever para este projecto aceitei pelo desafio de desmistificar a sacralização, em que o País mergulhou, da inevitabilidade da desgraça, do empobrecimento e do miserabilismo.

Escondida em teorizações económico-financeiras há desde o princípio desta crise, ou melhor deste ciclo económico, uma Agenda Ideológica de apropriação da riqueza e de transformação das relações de produção, fazendo um ajuste histórico, internacionalmente com a Revolução Francesa e com o pós-Revolução Industrial, e nacionalmente com a República e o pós-25 de Abril.

Em Portugal, mais uma vez as forças do "Portugal novo" e do "Portugal velho" reeditam um combate da batalha que ao longo da nossa história tem marcado a evolução sociológica e o desenvolvimento em todas as áreas, desde o conhecimento até à economia,

Por mais das vezes, o "Portugal velho" tem vencido, impondo anacronismos, preconceitos, estagnação que se materializaram no atraso em que o País mergulhou por longos períodos e que o impediram de prolongar no tempo os poucos períodos de prosperidade e desenvolvimento que alcançou.

Ao participar neste projecto fá-lo-ei sempre numa perspectiva macro das questões, afastando-me das pequenas guerras de paróquia e das pequenas intrigas de sacristia.

Tentarei sempre analisar através de uma perspectiva global daquilo que estiver em causa, servindo questões regionais ou locais, pontualmente, como ilustrações daquilo que vá acontecendo.

Não tenho qualquer intenção de alimentar polémicas ou debates, que deixarei a outros.

Serão textos de opinião, que deixarei à reflexão de quem os quiser ler.
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Porque amo Braga ...

Muitas pessoas pensam que eu amo Braga apenas por causa do futebol. Isso não é verdade. Eu amo Braga por muitas razões. É fácil criticar as coisas na cidade, ou a falta delas, a economia, a impossibilidade de arranjar emprego qualificado ou simplesmente forma de as ter como certas. Às vezes não sabemos a sorte que temos. Temos acesso a tudo em poucos minutos ou um pouco mais, se andarmos. As pessoas aqui são muito semelhantes aos irlandeses. Gostamos de comer e beber e desfrutar da companhia dos nossos amigos e quando acontece uma amizade ela fortalece em algo mais. Obviamente as pessoas tratam-me de forma diferente porque sou um estrangeiro. Eu não tenho nenhuma dúvida sobre isso. Algumas pessoas tratam-me de forma diferente porque eu apoio Braga. Posso ser diferente para vocês, mas sou mais parecido com vocês do que vocês imaginam. Eu também quero ter um bom emprego, também quero ter sucesso e ter uma vida decente. Também quero para Braga o progresso e se tornar uma cidade cada vez ainda para se viver. Como cada vila ou cidade há faltas como há em Braga, mas eu adoro viver aqui pelas coisas simples. O tempo está perto do topo da lista. A comida e bebida de novo, completamente diferente do que eu estava acostumado na Irlanda mas fantástica para o paladar para mim como estrangeiro. Gosto da maneira como me sinto seguro quando eu ando pela cidade de dia ou à noite. É algo que você não faz e nunca vai ter em muitas cidades fora de Braga em Portugal e fica ainda pior quando comparada com grandes cidades fora de Portugal. Por isso sinto-me seguro. A segurança no meu emprego é possivelmente menor mas isso é outra história. Com esta crise é difícil para muitas pessoas aceitar as alterações do governo em relação aos impostos, mas isso não afeta a maneira que eu penso sobre a cidade. Na Irlanda, se eu tivesse que pagar a conta de energia elétrica, por exemplo, e não fosse pagamento por débito direto teria que ir até á loja de eletricidade e estar em fila uns 30 minutos. Eu teria que conduzir ou andar até lá o que poderia demorar mais de uma hora. Na Irlanda as caixas multibanco não estão disponíveis nem existe a Loja do Cidadão, que ambas temos em Braga. Há muitas coisas que nós temos como garantidas em Braga mas às vezes temos de olhar de fora para dentro e acho que a vida é muito boa aqui. Nem para toda a gente eu percebo (e entendo isso perfeitamente). Braga é linda. Braga está crescendo e em desenvolvimento. As coisas vão mudar principalmente para melhor e alguns para pior mas é uma cidade que eu tenho orgulho de ter vivido quase dez anos e continuarei a fazê-lo enquanto for possível. Tudo principalmente por causa das pessoas. As pessoas desta cidade tornam-na um ótimo lugar para se viver.
* Tradução do texto do Karl feita por Filipe Paiva
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Antes de mais, felicito os autores deste novo projeto de comunicação, desejando que a sua iniciativa transponha as barreiras geográficas do Minho, gerando uma forte voz na luta pelos direitos desta sublime décima parte da população nacional.
Tenho a expectativa de que este novo Semanário Bracarense possa contribuir para a transmissão de conhecimentos e factos históricos da Nossa Região, o Minho, promovendo o debate sobre temas da atualidade, pelo menos de uma forma tão isenta quanto possível como aquela com que nos é presenteada diariamente pela comunicação social de Lisboa e Porto e ajudar a apontar novos caminhos para um futuro que se quer risonho para as gentes da Região mais ancestral de Portugal, o Minho.
Espero ainda clareza na exposição de temas tão diversos, sejam eles sociais, económicos, culturais, tecnológicos, desportivos e também políticos, mas sempre que possível demonstrando uma posição de rutura com o que tem sido prática na imprensa local e regional nos tempos mais recentes.
Sei que os tempos atuais não são favoráveis a empreender novas aventuras, mas também não serão impeditivos, e será a persistência, a sagacidade e a irreverência – para aqueles que estão pouco habituados a ler o que este novo órgão anuncia – a juntar ao rigor da palavra, que ditarão o sucesso do Semanário Bracarense.
Desenganem-se aqueles que pensam que o sucesso tem apenas a ver com lucro monetário. No meu entender, no tempo que vivemos, sucesso será a palavra de ordem caso os autores deste novo projeto consigam colocar os minhotos no geral e os bracarenses em particular, a reivindicar os seus direitos através da discussão pública e tomada de posições, perante um centralismo bicéfalo e desgovernado que tanto tem prejudicado os Minhotos ao longo dos séculos.
J.L.
João Lopes
Cidadão de Braga – Capital Histórica do Noroeste Peninsular








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